ADOLFO BEZERRA DE
MENEZES CAVALCANTI
O GRANDE MÉDICO DOS
POBRES
A Grande Figura
Luminar do Espiritismo no Brasil.... Bezerra de Menezes...
Quando se pergunta quem foi Bezerra de Menezes e a
grande contribuição que trouxe para o Espiritismo e difícil responder... Na
estruturação pedagógica do Espiritismo no Brasil... Ou na Figura do Médico....
Ou na figura daquela pessoa que o único objetivo era levar a paz e a fraternidade
por onde passava, aonde a mensagem do Nazareno da Galiléia do amor ao próximo
que lhe conduzia os passos...
O Doutor Bezerra de Menezes foi em vida aquela
pessoa que se dedicou o amor ao próximo, auxiliando materialmente e
espiritualmente aos necessitados que procuravam a vossa ajuda.
Após o seu desencarne o Espírito de Bezerra de
Menezes continua a sua missão evangelizadora no mundo espiritual, conduzindo
para Senda do Nazareno da Galiléia, os espíritos aviltados no mal ou espíritos
desviados do bem, que fogem de suas próprias criações mentais de sofrimento e
dores morais em abismos espirituais.
Por isto, queridos amigos este grande Príncipe da
Paz que conquistou a todo o Mundo Espírita no Brasil, através dos seus exemplos
pelo bem do próximo e que vem contagiando aos corações de milhares de
espíritas, o Site vem prestar uma singela homenagem!!!
Biografia de
Bezerra Menezes
Natural da província do Ceará, nasce no Riacho do
Sangue, em 29 de agosto de 1831. Filho do capitão de antigas milícias e tenente-coronel
da Guarda Nacional, Antonio Bezerra de Menezes, e de Fabiana de Jesus Maria
Cavalcanti de Albuquerque. Veio para o Rio de Janeiro, em 1851, com vinte anos
de idade, após desastre financeiro sofrido por seu pai, tendo o bolso vazio,
mas ardente em desejo de se formar em medicina.
Bezerra de Menezes se formando em medicina se
intensificava suas tarefas como médico humanista, efetivando notável trabalho
de socorro a enfermos indigentes, a pessoas que não tinham recursos para se
tratar. Também merece citação o conceito da profissão de médico, contida no
livro Lindos Casos de Bezerra de Menezes (Ramiro Gama):
"O médico verdadeiro é isto: não tem o direito
de acabar a refeição, de escolher a hora, de inquirir se é longe ou perto... O
que não acode por estar com visitas, por ter trabalhado e achar-se fatigado ou
por ser alta à noite, mau o caminho e o tempo, ficar perto ou longe do morro; o
que sobretudo pede um carro a quem não tem com que pagar a receita, ou diz a
quem lhe chora à porta que procure outro - esse não é médico, é negociante da
medicina, que trabalha para recolher capital e juros dos gastos da
formatura."
Por tudo isso, Bezerra de Menezes se tornou
conhecido como "Médico dos Pobres".
Ingressando na política começando em 1860 como
vereador, chegando em 1867 a deputado; em 1878 a líder do Partido Liberal e,
por último, de 1878 a 1880, a presidente da Câmara Municipal.
Afastou-se da política. Recebe do amigo, professor
Joaquim Carlos Travassos, primeiro tradutor de O Livro dos Espíritos, um exemplar
da obra, que despertou grande interesse confessando: "Não encontrei nada
que fosse estranho para o meu espírito. Entretanto, tudo aquilo era novo para
mim!..."
Em 16 de agosto de 1886 declara, publicamente, a
sua adesão ao Espiritismo e se filia à Federação Espírita Brasileira. Pouco
tempo depois, objetivando propiciar divulgação à Doutrina e, ainda, para não
deixar sem resposta os constantes ataques ao Espiritismo, passou a escrever
artigos no jornal O País, utilizando o pseudônimo de Max. Foram eles publicados
de setembro de 1887 a dezembro de 1894, reunidos em três volumes e editados sob
o título de "Estudos Filosóficos."
Em 1895, eclodiu séria crise na Federação Espírita
Brasileira, entre "os científicos" e os "místicos", tendo
sido Bezerra de Menezes convocado para o trabalho missionário de harmonização,
dispondo de ampla liberdade para introduzir profunda reformulação no
Espiritismo brasileiro, de modo a enquadrá-lo como o verdadeiro Consolador.
Bezerra de
Menezes encerrou suas atividades terrestres em 11 de abril de 1900. Não
cessaram, entretanto suas atividades evangélicas, uma vez que na Pátria
Espiritual ele nos continua amando e servindo:
• Recomendando, com insistência, a união dos
adeptos da Doutrina, todos subordinados ao regime do amor ao próximo.
• Estimulando o fortalecimento de obras
assistenciais, pela contribuição generosa de alimentos, remédios e agasalhos,
num trabalho de solidariedade humana;
• Concitando os espíritas ao estudo metódico da
Doutrina e do Evangelho, não só no recinto das sociedades organizadas, como
também em grupamentos familiares;
• Assistindo enfermos, esforçando-se por ampará-los
com amoroso receituário e valiosa orientação, utilizando-se de médiuns
evangelizados;
• Orientando, na qualidade de patrono, centenas de
sociedades espíritas que se espalham pelo Brasil e pelo mundo, ostentando seu
amorável nome.
• Auxiliando os divulgadores da Doutrina e do
Evangelho; os médiuns devotados a Jesus, para que a palavra proferida seja luz
e, através do lápis, seja consolação; os que manipulam passes; os que integram
caravanas socorristas, os que se encarregam dos serviços de evangelização da
criança e do jovem.
"É indispensável manter o Espiritismo, qual
foi entregue pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec, sem compromissos
políticos, sem profissionalismo religioso, sem personalismos deprimentes, sem
pruridos de conquista a poderes terrestres transitórios"