domingo, 29 de abril de 2012

BEZERRA DE MENEZES





ADOLFO BEZERRA DE MENEZES CAVALCANTI

O GRANDE MÉDICO DOS POBRES

A Grande Figura Luminar do Espiritismo no Brasil.... Bezerra de Menezes...

Quando se pergunta quem foi Bezerra de Menezes e a grande contribuição que trouxe para o Espiritismo e difícil responder... Na estruturação pedagógica do Espiritismo no Brasil... Ou na Figura do Médico.... Ou na figura daquela pessoa que o único objetivo era levar a paz e a fraternidade por onde passava, aonde a mensagem do Nazareno da Galiléia do amor ao próximo que lhe conduzia os passos...

O Doutor Bezerra de Menezes foi em vida aquela pessoa que se dedicou o amor ao próximo, auxiliando materialmente e espiritualmente aos necessitados que procuravam a vossa ajuda.

Após o seu desencarne o Espírito de Bezerra de Menezes continua a sua missão evangelizadora no mundo espiritual, conduzindo para Senda do Nazareno da Galiléia, os espíritos aviltados no mal ou espíritos desviados do bem, que fogem de suas próprias criações mentais de sofrimento e dores morais em abismos espirituais.

Por isto, queridos amigos este grande Príncipe da Paz que conquistou a todo o Mundo Espírita no Brasil, através dos seus exemplos pelo bem do próximo e que vem contagiando aos corações de milhares de espíritas, o Site vem prestar uma singela homenagem!!!

Biografia de Bezerra Menezes

Natural da província do Ceará, nasce no Riacho do Sangue, em 29 de agosto de 1831. Filho do capitão de antigas milícias e tenente-coronel da Guarda Nacional, Antonio Bezerra de Menezes, e de Fabiana de Jesus Maria Cavalcanti de Albuquerque. Veio para o Rio de Janeiro, em 1851, com vinte anos de idade, após desastre financeiro sofrido por seu pai, tendo o bolso vazio, mas ardente em desejo de se formar em medicina.

Bezerra de Menezes se formando em medicina se intensificava suas tarefas como médico humanista, efetivando notável trabalho de socorro a enfermos indigentes, a pessoas que não tinham recursos para se tratar. Também merece citação o conceito da profissão de médico, contida no livro Lindos Casos de Bezerra de Menezes (Ramiro Gama):

"O médico verdadeiro é isto: não tem o direito de acabar a refeição, de escolher a hora, de inquirir se é longe ou perto... O que não acode por estar com visitas, por ter trabalhado e achar-se fatigado ou por ser alta à noite, mau o caminho e o tempo, ficar perto ou longe do morro; o que sobretudo pede um carro a quem não tem com que pagar a receita, ou diz a quem lhe chora à porta que procure outro - esse não é médico, é negociante da medicina, que trabalha para recolher capital e juros dos gastos da formatura."

Por tudo isso, Bezerra de Menezes se tornou conhecido como "Médico dos Pobres".

Ingressando na política começando em 1860 como vereador, chegando em 1867 a deputado; em 1878 a líder do Partido Liberal e, por último, de 1878 a 1880, a presidente da Câmara Municipal.

Afastou-se da política. Recebe do amigo, professor Joaquim Carlos Travassos, primeiro tradutor de O Livro dos Espíritos, um exemplar da obra, que despertou grande interesse confessando: "Não encontrei nada que fosse estranho para o meu espírito. Entretanto, tudo aquilo era novo para mim!..."

Em 16 de agosto de 1886 declara, publicamente, a sua adesão ao Espiritismo e se filia à Federação Espírita Brasileira. Pouco tempo depois, objetivando propiciar divulgação à Doutrina e, ainda, para não deixar sem resposta os constantes ataques ao Espiritismo, passou a escrever artigos no jornal O País, utilizando o pseudônimo de Max. Foram eles publicados de setembro de 1887 a dezembro de 1894, reunidos em três volumes e editados sob o título de "Estudos Filosóficos."

Em 1895, eclodiu séria crise na Federação Espírita Brasileira, entre "os científicos" e os "místicos", tendo sido Bezerra de Menezes convocado para o trabalho missionário de harmonização, dispondo de ampla liberdade para introduzir profunda reformulação no Espiritismo brasileiro, de modo a enquadrá-lo como o verdadeiro Consolador.

Bezerra de Menezes encerrou suas atividades terrestres em 11 de abril de 1900. Não cessaram, entretanto suas atividades evangélicas, uma vez que na Pátria Espiritual ele nos continua amando e servindo:

• Recomendando, com insistência, a união dos adeptos da Doutrina, todos subordinados ao regime do amor ao próximo.

• Estimulando o fortalecimento de obras assistenciais, pela contribuição generosa de alimentos, remédios e agasalhos, num trabalho de solidariedade humana;

• Concitando os espíritas ao estudo metódico da Doutrina e do Evangelho, não só no recinto das sociedades organizadas, como também em grupamentos familiares;

• Assistindo enfermos, esforçando-se por ampará-los com amoroso receituário e valiosa orientação, utilizando-se de médiuns evangelizados;

• Orientando, na qualidade de patrono, centenas de sociedades espíritas que se espalham pelo Brasil e pelo mundo, ostentando seu amorável nome.

• Auxiliando os divulgadores da Doutrina e do Evangelho; os médiuns devotados a Jesus, para que a palavra proferida seja luz e, através do lápis, seja consolação; os que manipulam passes; os que integram caravanas socorristas, os que se encarregam dos serviços de evangelização da criança e do jovem.

"É indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec, sem compromissos políticos, sem profissionalismo religioso, sem personalismos deprimentes, sem pruridos de conquista a poderes terrestres transitórios"

sábado, 14 de abril de 2012

A MULHER E A RESSURREIÇÃO

A MULHER E A RESSURREIÇÃO  


                                                                                                            
   
·        
Dois dias haviam decorrido sobre o doloroso drama do calvário, em cuja cruz de inominável martírio se sacrificara o Mestre, pelo bem de todos os homens . pPenosa  situação de  dúvida reinava dentro da pequena comunidade dos discípulos. Quase todos haviam vacilado na hora extrema. O raciocínio frágil do ser humano lutava por compreender a finalidade daquele sacrifício. Por que Jesus se humilhara tanto assim, sangrando do dor, nas ruas de Jerusalém, submetendo-se ao rídículo e à zombaria? Por que o Divino Mestre deveria ser crucificado entre dois ladrões?

Enquanto essas questões eram examinadas, de boca em boca, a lembrança do Messias ficava relegada a plano inferiror, esquecida a sua exemplificação e a grandeza dos seus ensinamentos.

O Messias redivivo, porém, observava a imcompreensão de seus discípulos, como o pastor que contempla o seu rebanho assustado. Desejava fazer ouvida a sua palavra divina, dentro dos corações atormentados; mas, só a fé ardente e o ardente amor conseguem vencer os abismos de sombra entre a Terra e o Céu.

Foi então, quando na manhã do terceiro dia, a ex-pecadora Madalena se aproximou do sepulcro com perfumes e flores. Queria, ainda uma vez, aromatizar aquelas mãos inertes e frias; queria uma vez mais contemplar o Mestre adorado, para cobrí-lo com as lágrimas do seu amor purificado e ardoroso. No seu coração estava aquela fé radiosa e pura que o Senhor lhe ensinara e, sobretudo aquela dedicação divina, com que pudera renunciar a todas as paixões que a seduziam no mundo. Maria Madalena ia ao túmulo com amor e só o amor pode realizar os milagres supremos.

Estupefata, por não encontrar o corpo, já se retirava entristecida, para informar de que acontecera aos companheiros, quando uma voz carinhosa e meiga exclamou brandamente aos seus ouvidos:

- Maria!...

Ela pensou estar sendo advertida pelo jardineiro, mas, em breves instantes reconhecia a voz inesquecível do Mestre que lhe contemplava o inolvidável sorriso. Quis atirar-se-lhe aos pés, beijar-lhe as mãos num suave transporte de afetos, como faziam nas pregações do Tiberíades; porém, com um gesto de soberana ternura, Jesus a afastou, exclamando:

- Não me toques, porque ainda não fui a meu Pai que está nos Céus!...

Instintivamente, Madalena se ajoelhou e recebeu o olhar do Mestre, num transbordamento de lágrimas de inexdendível ternura. Era a promessa de Jesus que se cumpria. A realidade da ressurreição era a essência divina, que daria eternidade ao cristianismo.

A mensagem de alegria ressoou, então na comunidade inteira, Jesus ressucitara! O Evangelho era a verdade imutável. Em todos os corações pairava uma divina embriaguêz de luz e júbilos celestiais. Levantava-se a fé, renovava-se o amor, morrera a dúvida e reerguera-se o ânimo em todos os espíritos. Na amplitude da vibração amorosa, outros olhos puderam vê-lo e outros ouvidos lhe escutaram a voz dulçurosa e persuasiva, como nos dias gloriosos de Jerusalém ou de Cafarnaum.

Desde essa hora, a familia cristã se movimentou no mundo, para nunca mais esquecer o exemplo do Messias.

A luz da ressurreição, através da fé ardente e do ardente amor de Maria Madalena, havia banhado de clalridade intensa a estrada cristã, para todos os séculos derradeiros.

É por isso que os historiadores das origens do Cristianismo param, assombrados ante a fé profunda dos primeiros discípulos que se dispersaram pelo deserto das grandes cidades para a pregação da Boa Nova, e, observando a confiança serena em todos os mártires que se tem sacrificado na esteira infinita do Tempo pela idéia de Jesus, perguntam espantados,:

- Onde está o sábio da Terra que já deu ao mundo tanta alegria quanto a carinhosa Maria de Magdala?

(Texto extraído e adaptado para este espaço de o livro "Boa Nova").

FONTE - Espíritbook.

A PAZ


A PAZ QUE TRAGO EM MEU PEITO  
A paz que trago hoje em meu peito é diferente da paz que eu sonhei um dia...
Quando se é jovem ou imaturo, imagina-se que ter paz é poder fazer o que se quer repousar, ficar em silêncio.
E jamais enfrentar uma contradição ou uma decepção.      
Todavia, o tempo vai nos mostrando que a paz é resultado do entendimento de algumas lições importantes que a vida nos oferece.
A paz está no dinamismo da vida, no trabalho,
na esperança, na confiança, na fé...
Ter paz é ter a consciência tranqüila, é ter certeza de que se fez o melhor ou, pelo menos, tentou...
Ter paz é assumir responsabilidades e cumpri-las, é ter serenidade nos momentos mais difíceis da vida.
Ter paz é ter ouvidos que ouvem, olhos que vêem e boca que diz palavras que constroem.
Ter paz é ter um coração que ama...
Ter paz é admitir a própria imperfeição e reconhecer os medos, as fraquezas, as carências...
Ter paz é não querer que os outros se modifiquem para nos agradar, é respeitar as opiniões contrárias, é esquecer as ofensas.
Ter paz é brincar com as crianças, voar com os passarinhos, ouvir o riacho que desliza sobre as pedras e embala os ramos verdes que em suas águas se espreguiçam...
Ter paz é aprender com os próprios erros, é dizer não quando não que se quer dizer...
Ter paz é ter coragem de chorar ou de sorrir quando se tem vontade...
É ter forças para voltar atrás, pedir perdão, refazer o caminho, agradecer...
A paz que hoje trago em meu peito é a tranqüilidade de aceitar os outros como são, e a disposição para mudar as próprias imperfeições.
É a humildade para reconhecer que não sei tudo e aprender até com os insetos...
É a vontade de dividir o pouco que tenho e não me aprisionar ao que não possuo.
É melhorar o que está ao meu alcance, aceitar o que não pode ser mudado e ter lucidez para distinguir uma coisa da outra.
É admitir que nem sempre tenho razão e, mesmo que tenha, não brigar por ela.
A paz que hoje trago em meu peito é a confiança naquele que criou e governa o mundo...
A certeza da vida futura e a convicção de que receberei, das leis soberanas da vida, o que a elas tiver oferecido.
As vezes, para manter a paz que hoje mora em teu peito, é preciso usar um poderoso aliado chamado silêncio.
Lembra-te de usar o silêncio quando ouvir palavras infelizes.
Quando alguém está irritado.
Quando a maledicência te procura.
Quando a ofensa te golpeia.
Quando alguém se encoleriza.
Quando a crítica te fere.
Quando escutas uma calúnia.
Quando a ignorância te acusa.
Quando o orgulho te humilha.
Quando a vaidade te provoca.
O silêncio é a gentileza do perdão que se cala e espera o tempo,por isso é uma poderosa ferramenta

FONTE -  ESPIRITBOOK
para construir e manter a paz..