sexta-feira, 20 de julho de 2012

A cadeira no caminho




A cadeira no caminho


Depois de um dia inteiro passado longe da família, entra em casa o pai, à noite.

Sua chegada alvoroça o filho que, esperando algum presente para ele, se precipita de braços abertos.

Por descuido, o pequeno estabanado vai de encontro a uma cadeira no caminho, e cai no chão, violentamente.

Não se machucou, mas, assustado pela surpresa da queda, põe-se a chorar em altos gritos.

Então, o pai só pensa em duas coisas: fazer calar o menino e acalmá-lo. Como conseguirá?

Facilmente, associando-se simplesmente aos sentimentos da criança, ajudando-a a soltar a rédea aos maus instintos. Como assim? Liberando maus instintos? Não seria justamente o oposto que deveríamos fazer?

Pois bem, vejamos como a reação desse pai mostra que tomamos muitos caminhos absolutamente equivocados na educação de nossos filhos. Reforçamos os maus instintos sem perceber, mais vezes do que imaginamos.

O pai precipita-se, levanta a criança, e começa a bater na cadeira ruim, cadeira feia, que fez cair o Carlinhos ou o Joãozinho.

Desse modo consegue rapidamente o que se propusera, pois Carlinhos ou Joãozinho, feliz por ver a cadeira castigada, cala-se, bate-lhe também, e fica satisfeitíssimo.

Não é verdade que assistimos cenas como essa diversas vezes?

Vamos analisar então o alcance real desse ato que tão inocente se supõe. Quem tem culpa da queda da criança? Ela mesma, evidentemente. E quem foi castigada? A cadeira.

Lançando a culpa à cadeira, perde-se uma oportunidade de demonstrar praticamente à criança as conseqüências de sua imprudência e da sua atrapalhação. Assim se deforma o seu critério de julgar, apresentando-lhe uma falsa relação entre a causa e o efeito.

Toda oportunidade de trabalhar esta temática, a da causa e do efeito, com as crianças, deve ser abraçada com vigor, pois nas pequenas aplicações do dia-a-dia está o desvendar de uma Lei Divina fundamental.

Mas, poderíamos ainda ir além e perguntar: por que sempre precisa haver um culpado?

Por que não ensinamos as crianças a entenderem que existem muitas coisas que fazem parte da vida, e que sempre nos ensinam alguma coisa?

A cadeira no caminho poderia estar ensinando o cuidado, a atenção, ou ainda, poderia ser apenas uma cadeira no caminho.

Se fôssemos, na vida, abrir um berreiro, ou buscar culpados, para cada cadeira no caminho, esqueceríamos de viver, certamente, e seríamos só lamentos ambulantes.

Não deixemos que nossos filhos cultivem visões distorcidas da realidade desde cedo. Não permitamos que a superproteção, ou nossos próprios medos atrapalhem o bom desenvolvimento de um ser, que precisa aprender a enfrentar os desafios da vida.

Punir a cadeira feia nunca será a solução. Nem deixaremos de sentir a dor da queda, nem resolveremos o problema da cadeira no caminho.

Entender que a lei de causa e efeito nos rege em todos os campos, inclusive no moral, faz-se importantíssimo, se desejamos ser bons pais e educadores.

* * * O Espírito Meimei coloca na fala das crianças do mundo palavras de extrema beleza: Peço-te, não me esqueças º pois sou teu filho, teu aluno, teu neto. Sempre teu irmão, pedindo apenas a quota de amor e paciência de que preciso para me fazer homem de bem e companheiro de teu ideal.


FONTE -  Espiritrbook            


domingo, 8 de julho de 2012

A importância do estudo




Quando buscamos o campo do conhecimento doutrinário na pessoa dos espíritas ditos estudiosos, vamos encontrar:

 a) aqueles que se baseiam na opinião dos outros, normalmente na de palestrantes, espíritas mais vivenciados na Doutrina, dirigentes de grupos;

 b) os partidários do "achismo": Eu acho isto, eu acho aquilo", isto é, tendem a avaliar as situações segundo suas próprias opiniões, desconsiderando o próprio parecer doutrinário com fundamentos, tantas vezes sem justificação

; (c e, felizmente, encontramos os que, quando levados a esclarecer algum assunto, se apoiam nas obras básicas da Doutrina Espírita.

 O espírita consciencioso deve abandonar as fileiras das duas primeiras categorias de estudiosos, buscando o embasamento da Boa Nova, sempre que convidado a formular pareceres, esclarecer dúvidas ou apresentar qualquer orientação no âmbito doutrinário. "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" - mas, para conhecer a verdade é preciso aprender. Necessário se faz, busquemos os apontamentos elucidativos que nos indiquem a rota certa, e que fora delas e exemplificando a doutrina do Cristo, lembrando que a autoridade da Doutrina Espírita se encontra nas obras de Allan Kardec e que fora delas não há Espiritismo. As opiniões individuais, dentro da Doutrina, devem-se apagar, prevalecendo a fé raciocinada - exercitando-se a razão nos princípios doutrinários - para que não corramos o risco de descambar para as raias do fanatismo que tem cegado muita gente. Muitos se iniciam no Espiritismo lendo apenas romances que (mesmo os psicografados por médiuns confiáveis) não oferecem base para a total compreensão doutrinária nos seus aspectos filosófico, científico e religioso

. Partindo, portanto, de um estudo metódico das obras básicas, estaremos em condições de entender as obras psicografadas, bem como as tantas outras que circulam no meio doutrinário, discernindo sobre seu conteúdo, selecionando o que condiz e o que nã condiz com a codificação. "Quem aprende pode ensinar...", diz André Luiz, mas, lembremo-nos que na escola do Evangelho, todos somos alunos, devendo nos aprimorar constantemente, em todos os campos que propiciem nosso crescimento na grande estrada da evolução. O estudo da Doutrina Espírita garantirá sua pureza, impedindo que surjam, no próprio seio doutrinário, múltiplas facções cada qual disputando a posse da verdade; impedirá que se cometam, no Movimento, absurdos e lamentáveis distorções; obstará que muitos espíritas deem asas ao personalismo, levando para as casas Espíritas estranhas práticas, variadas terapias!!

 Fonte -  Espíritbook

Cego de nascença


A Gênese - "Os Milagres do Evangelho"




24. - Ao passar, viu Jesus um homem que era cego desde que nascera; - e seus discípulos lhe fizeram esta pergunta: Mestre, foi pecado desse homem, ou dos que o puseram no mundo, que deu causa a que ele nascesse cego? - Jesus lhes respondeu: Não é por pecado dele, nem dos que o puseram no mundo; mas, para que nele se patenteiem as obras do poder de Deus. É preciso que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; vem depois a noite, na qual ninguém pode fazer obras. - Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo.

Tendo dito isso, cuspiu no chão e, havendo feito lama com a sua saliva, ungiu com essa lama os olhos do cego - e lhe disse: Vai lavar-te na piscina de Siloé, que significa Enviado. Ele foi, lavou-se e voltou vendo claro.

Seus vizinhos e os que o viam antes a pedir esmolas diziam: Não é este o que estava assentado e pedia esmola? Uns respondiam: É ele; outros diziam: Não, é um que se parece com ele. O homem, porém, lhes dizia: Sou eu mesmo. - Perguntaram-lhe então: Como se te abriram os olhos? - Ele respondeu: Aquele homem que se chama Jesus fez um pouco de lama e passou nos meus olhos, dizendo: Vai à piscina de Siloé e lava-te. Fui, lavei-me e vejo. - Disseram--lhe: Onde está ele? Respondeu o homem: Não sei.

Levaram então aos fariseus o homem que estivera cego. - Ora, fora num dia de sábado que Jesus fizera aquela lama e lhe abrira os olhos.

Também os fariseus o interrogaram para saber como recobrara a vista. Ele lhes disse: Ele me pôs lama nos olhos, eu me lavei e vejo. - Ao que alguns fariseus retrucaram: Esse homem não é enviado de Deus, pois que não guarda o sábado. Outros, porém, diziam: Como poderia um homem mau fazer prodígios tais? Havia, a propósito, dissensão entre eles.

Disseram de novo ao que fora cego: E tu, que dizes desse homem que te abriu os olhos? Ele respondeu: Digo que é um profeta. - Mas, os judeus não acreditaram que aquele homem houvesse estado cego e que houvesse recobrado a vista, enquanto não fizeram vir o pai e a mãe dele - e os interrogaram assim: É este o vosso filho, que dizeis ter nascido cego? Como é que ele agora vê? - O pai e a mãe responderam: Sabemos que esse é nosso filho e que nasceu cego; - não sabemos, porém, como agora vê e tampouco sabemos quem lhe abriu os olhos. Interrogai-o; ele já tem idade, que responda por si mesmo.

Seu pai e sua mãe falavam desse modo, porque temiam os judeus, visto que estes já haviam resolvido em comum que quem quer que reconhecesse a Jesus como sendo o Cristo seria expulso da sinagoga. - Foi o que obrigou o pai e a mãe do rapaz a responderem: Ele já tem idade; interrogai-o.

Chamaram segunda vez o homem que estivera cego e lhe disseram: Glorifica a Deus; sabemos que esse homem é um pecador. Ele lhes respondeu: Se é um pecador, não sei, tudo o que sei é que estava cego e agora vejo. - Tornaram a perguntar-lhe: Que te fez ele e como te abriu os olhos? - Respondeu o homem: Já vo-lo disse e bem o ouvistes; por que quereis ouvi-lo segunda vez? Será que queirais tornar-vos seus discípulos? - Ao que eles o carregaram de injúrias e lhe disseram: Sê tu seu discípulo; quanto a nós, somos discípulos de Moisés. - Sabemos que Deus falou a Moisés, ao passo que este não sabemos donde saiu.

O homem lhes respondeu: É de espantar que não saibais donde ele é e que ele me tenha aberto os olhos. - Ora, sabemos que Deus não exalça os pecadores; mas, àquele que o honre e faça a sua vontade, a esse Deus exalça. - Desde que o mundo existe, jamais se ouviu dizer que alguém tenha aberto os olhos a um cego de nascença. - Se esse homem não fosse um enviado de Deus, nada poderia fazer de tudo o que tem feito.

Disseram-lhe os fariseus: Tu és todo pecado, desde o ventre de tua mãe, e queres ensinar-nos a nós? E o expulsaram. (S. João, cap. IX, vv. 1 a 34.)

Fonte -  espíritbook

A FÉ


A  




A fé que ganhamos em nosso coração vem de Deus, ela se propaga como uma semente que cresce além de nós e irradia em nossa volta, contamina a quem está perto de nós, se fixa em nosso lar, ela atrai espíritos bons e iluminados, ela nos protege e nos dá forças para ganhar a vida que está além de nós aqui nesta terra.
Espiritualista

Fonte -  Espiritbook


 http://www.espiritbook.com.br/?xg_source=msg_mes_network

A CASA DOS MIL ESPELHOS




1)     A CASA DOS MIL ESPELHOS


Tempos atrás em um distante vilarejo havia um lugar conhecido como a Casa dos Mil Espelhos.

Um pequeno e feliz cãozinho soube dele e resolver visitá-lo.
Lá chegando, saltitou até a porta, feliz, abanando o rabinho e para sua surpresa, mil outros cãezinhos igualmente felizes estavam lá.

Abriu um enorme sorriso e recebeu mil outros enormes sorrisos em retribuição.

Quando saiu da casa, pensou "Que lugar maravilhoso! Voltarei sempre!
Neste mesmo vilarejo havia um outro cãozinho que não era tão feliz quanto o primeiro. Este cãozinho resolver ir até a casa. Escalou lentamente a escada e olhou através da porta.

Mil olhares hostis apareceram. Quando os viu, mostrou os dentes e rosnou. Mil cãezinhos rosnaram e mostraram os dentes para ele.

Quando saiu da casa, pensou "Que lugar horrível! Nunca mais volto aqui!

Todos os rostos do mundo são como espelhos. Prontos para refletir aquilo que você oferecer.

Pensando nisso, que tipo de reflexos você anda percebendo?


Fonte -  Espíritbook

sexta-feira, 6 de julho de 2012

DIA DO ESPIRITISMO - 18 DE ABRIL


Lembrando...

Foi numa manhã de 18 de abril que, na Galeria D'Orleans, na bela Paris, França, o honorável Allan Kardec levou a público a obra basilar da Doutrina Espírita -- "O LIVRO DOS ESPÍRITOS" -- e, de certa forma, oficializou o Espiritismo, o que resulta considerarmos esta data simbolicamente como o dia oficial de aniversário da nossa amada Doutrina.


Por isso, aproximamo-nos de mais uma data festiva para todos nós espíritas. E como o ano de partida foi o de 1857, contabilizamos então 155 anos de Doutrina Espírita.


Aqui no Brasil, 18 de abril é legitimamente declarado "Dia Nacional do Espiritismo", conforme Decreto Lei 291/2007, de autoria da Deputada Federal pelo Ceará, Gorete Pereira, aprovada em 2007, por ocasião das comemorações do primeiro centenário de "O LIVRO DOS ESPÍRITOS" e, por conseguinte, do Espiritismo.


No ensejo de mais um aniversário, convém uma reflexão: a respeito do quanto o Espiritismo tem contribuído para o desenvolvimento da Humanidade...




" O Espiritismo realiza o que Jesus disse ao consolador prometido: Conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem,para onde vai e por que está na Terra;atrai para os verdadeiros príncipios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança

Mensagem de Conforto.





Quando você se observar, à beira do desânimo, acelere o passo para frente, proibindo-se parar.
Ore, pedindo a Deus mais luz para vencer as sombras.
Faça algo de bom, além do cansaço em que se veja. Leia uma página edificante, que lhe auxilie o raciocínio na mudança construtiva de idéias.
Tente contato de pessoas, cuja conversação lhe melhore o clima espiritual.
Procure um ambiente, no qual lhe seja possível ouvir palavras e instruções que lhe enobreçam os pensamentos.
Preste um favor, especialmente aquele favor que você esteja adiando.
Visite um enfermo, buscando reconforto naqueles que atravessam dificuldades maiores que as suas.
Atenda às tarefas imediatas que esperam por você e que lhe impeçam qualquer demora nas nuvens do desalento.
Guarde a convicção de que todos estamos caminhando para adiante, através de problemas e lutas, na aquisição de experiência, e de que a vida concorda com as pausas de refazimento das nossas forças, mas não se acomoda com a inércia em momento algum.


André Luiz psicografia de Chico Xavier