domingo, 10 de maio de 2015

DEUS E O STRESS





Em recente pesquisa, uma psicóloga concluiu que o temor do castigo divino perturba crianças de até doze anos, ao ponto de causar stress.
Elas se acreditam vigiadas em tempo integral e sujeitas a punições, caso não se comportem devidamente.
Como conseqüência têm terror noturno, sentimento de culpa exacerbado, irritação, taquicardia, dores de estômago, dificuldade de concentração, gagueira, sudorese nas mãos e até enurese noturna.
A pesquisa revelou ainda que, de um modo geral, o problema não é religioso mas de educação. São os pais, na ânsia de colocar limites que apresentam a imagem punitiva de Deus. Algo semelhante a outros que utilizam a figura do guarda, do policial, do inspetor como símbolo aterrador, afirmando à criança que ele a levará , trancará em local escuro, se ela não cumprir o que se lhe pede.
É a educação pelo terror, sempre de conseqüências desastrosas. Criança amedrontada tornar-se-á o adulto inseguro, com incapacidade de ousar coisa alguma, de construir, pensar além dos limites estabelecidos e, desta forma, exercitar o seu poder de criatividade.
Enquanto os pais estiverem a necessitar de uma autoridade externa para impor limites aos filhos, demonstram que eles mesmos temem tomar atitudes, colocar regras. Em síntese, desejam que os filhos obedeçam, sem desgastarem a própria imagem, sem parecerem, aos seus pares, antiquados, "fora de foco", ultrapassados.
É comum se observar no supermercado pais em quase desespero perante os filhos que exigem a compra de determinado produto e ameaçam provocar escândalos. "Ou você compra, ou grito. Jogo-me no chão."
O olhar aterrado dos pais é para os lados, a verificar se alguém os observa. E antes que um mais perspicaz possa se dar conta do que ocorre, os pais sussurram ao ouvido do pequeno tirano: "Não grite. Pode levar o produto."
Mais uma vez se perde a preciosa oportunidade de colocar limites aos pequenos, a fim de que, logo cedo, aprendam que nem tudo lhes é possível ter e fazer.
Antes de nos preocuparmos com o julgamento alheio, seria bom que considerássemos que a cada pai e a cada mãe Deus indagará: "(...) Lembrai-vos de que a cada pai e a cada mãe perguntará Deus: que fizestes do filho confiado à vossa guarda? Se por culpa vossa ele se conservou atrasado, tereis como castigo vê-lo entre os Espíritos sofredores, quando de vós dependia que fosse ditoso.(...)"
Antes de nos inquietarmos com o comportamento da moda, importante que nos recordemos do nosso compromisso de orientadores das almas dos nossos filhos, na presente etapa, e nos esmeremos em cultivá-las, à semelhança de cuidadoso jardineiro em primoroso jardim.
"Nossos filhos não são nossos filhos", escreveu o poeta árabe Gibran Khalil Gibran, enquanto o divino cantor galileu ensinou que o "espírito sopra onde quer; e tu ouves a sua voz, mas não sabes donde ele vem, nem para onde vai."
Se, na qualidade de pais, nos empenharmos em bem conduzi-los, poderemos desde o presente guardar a certeza de que os espíritos dos filhos da nossa carne alçarão vôo ao progresso, galgando degraus rumo ao Pai, que é Amor, Bondade e Perfeição.
A tarefa não é tão difícil como possa parecer. ""(...) Não exige o saber do mundo, Podem desempenhá-la assim o ignorante como o sábio, e o Espiritismo lhe facilita o desempenho, dando a conhecer a causa das imperfeições da alma humana."
E antes e acima de tudo, ensinemos à criança que ela é filha de Deus, que a todos criou e sustenta por Amor. Falemos-lhes da Bondade e da Sua Providência que se manifesta nas menores coisas. Deus justo que faz que o sol se erga sobre justos e injustos, oferece as fontes cristalinas e de ímpar beleza para as necessidades dos seus filhos, preparou a escola terrena para que nela pudéssemos todos aprender, crescer, progredir.
Não ressuscitemos as velhas fórmulas mosaicas, fórmulas que serviram numa época específica e para um povo determinado. Recordemos que desde há dois mil anos, o Cristo nos falou do Pai que veste a erva do campo e providencia alimento às aves do céu. Mostremos aos nossos rebentos que eles, como espíritos imortais, fadados à perfeição são muito valiosos, jóias raras que hão de se burilar no transcurso do tempo, ao ritmo do trabalho, do esforço e do conhecimento.

Bibliografia:

  1. O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, FEB, 97. ed., cap. XIV, item 9.
  2. Evangelho de João, III, 8.
(Jornal Mundo Espírita de Maio de 1997)

EXTRAIDO DO ESPIRITBOOK

ORAÇÃO DO LAR



 

- Mãezinha Querida - Meimei



Mãezinha querida.

Sei que hoje serás reverenciada, com todas as Mães, em palácios festivos. Tribunas luminosas serão erguidas para elogios públicos. Entretanto, ansiava reencontrar-te, no templo do lar, que sustentaste com sacrifícios mudos.


Ouvi cânticos de profunda beleza, em louvor de teu nome, e atravessei larga fila de cartazes que te recordam na rua, mas venho rogar-te a canção de simplicidade e doçura com que me embalaste o 
berço.

Árvore generosa, que me abrigaste o ninho de esperança, ensina-me como pudeste resistir às tempestades que te sacudiram os ramos! Estrela, que me clareaste os passos primeiros, entre as sombras do mundo, conta-me o que fizeste para brilhar sem fadiga, na longa noite do sofrimento!...


Escutei muitos mestres e folheei muitos livros, no entanto, nenhum deles me falou tão intensamente de Deus quanto a linguagem silenciosa dos teus beijos de ternura e as letras divinas a transparecerem, inexplicadas, dos calos de trabalho que te marcam as mãos.


Associando-me às homenagens com que te honram lá fora, procuro inutilmente exprimir o amor que me inspiras e busco, em vão, externar reconhecimento e alegria, porque as palavras me desfalecem na boca... Quero proclamar que és a rainha, de nossa casa e tento envolver-te a cabeça cansada com as flores de meu carinho, contudo, vejo-te a coroa de lágrimas em forma de fios brancos e nada mais consigo dizer senão que sinto remorso, pensando nas dores e nas aflições que te dei.


Sim, Mãezinha! Há banquetes de regozijo que te esperam a melodia da bênção, mas desculpa se te rogo para ficares comigo no enternecimento do coração. Traze o pão pobre e alvo que me davas na infância, guarda-me no teu colo e repete, de novo, para que eu possa aprender:

"Pai nosso, que estás no Céu...”



pelo Espírito Meimei - Do livro: Mãe, Médium: Fracisco 

Cândido Xavier





PRECE PELA PAZ



Senhor Jesus...

Toma conta de todos nós nesse momento de turbulências, faz da tua força e do teu amor, uma varredura em nossa vida.

Senhor Jesus, acalma nosso coração, dai-nos paciência, para fazer dos nossos dias e de nossa vida sempre o nosso melhor.

Senhor Jesus, renova em nosso corpo todas as energias perdidas, a nossa saúde, torna forte nossa cabeça e nossos pensamentos.

Senhor, amealha nosso pensar, para que possamos andar em direção ao Bem.

Jesus, interceda por nós ao nosso Pai Maior, no sentido de aprendermos a cuidar de nossos irmãos brasileiros, de nosso planeta, de nossas crianças, de nossos idosos, dos nossos mares, da nossa terra, dos nossos animais, das nossas plantas, do nosso ar e de nossa casa.

Nos proteja da violência, das enfermidades que se abatem sobre a terra, proteja nossos lares, nossa família, nossos amigos, e nosso trabalho.

Envia Senhor, equipes médicas socorristas do espaço, em auxílio àqueles enfermos em seus leitos de dores.

Perdoa-nos, Senhor, nossos atos de imprudência, de impaciência,
de cólera, de orgulho e de falta de humildade para com nosso próximo.

De nossa parte perdoamos. neste momento, com toda a força do nosso coração, aos nossos inimigos, quer sejam da vida presente ou de vidas passadas.
Desejamos muita prosperidade a eles.

Ajuda-nos Senhor a policiar as palavras que saem de nossa boca.

Agradecemos neste momento, podermos estar aqui falando com o Senhor, fazendo com que nossas palavras, de alguma forma, cheguem até Vós.

Que assim seja!

______Lourival Silveira_______
De Passagem Semeando Amor


FONTE -  ESPIRITBOOK