sexta-feira, 27 de novembro de 2015

RECLAMAR MENOS -




“Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a lei e os profetas" - Jesus (Mateus, 7:12). 

Para extinguir a cultura do ódio nas áreas do mundo, imaginemos como seria melhor a vida na terra se todos cumpríssemos fielmente o compromisso de reclamar menos.

Quantas vezes nos maltratamos, reciprocamente, tão só por exigir que se realize, de certa forma, aquilo que os outros só conseguem fazer de outra maneira! De atritos mínimos, então partimos para atitudes extremas. Nessas circunstâncias, costumamos recusar atenção e cortesia até mesmo àqueles a quem mais devemos consideração e amor; implantamos a animosidade onde a harmonia reinava antes; instalamos o pessimismo com a formulação de queixa desnecessária ou criamos obstáculos onde as grandes realizações poderiam ter sido tão fáceis. Tudo porque não desistimos de reclamar, - na maioria das ocasiões, - por simples bagatelas.

De modo geral, as reivindicações e desinteligências reportam, mais frequentemente, entre aqueles que a Sabedoria Divina reuniu com os mais altos objetivos na edificação do bem, seja no círculo doméstico, seja no grupo de serviço ou de ideal. Por isso mesmo, os conflitos e reprovações aparecem quase sempre no mundo, nas faixas de ação a que somos levados para ajudar e compreender. Censuras entre esposo e esposa, pais e filhos, irmãos e amigos. De pequenas brechas se desenvolvem os desastres morais que comprometem a vida comunitária desentendimentos, rixas, perturbações e acusações. 

Dediquemos à solução do problema as nossas melhores forças, buscando esquecer-nos, de modo a sermos mais úteis aos que nos cercam, e estejamos convencidos de que a segurança e o êxito de quaisquer receitas de progresso e elevação solicitam de nós a justa fidelidade ao programa que a vida estabelece em toda parte, a favor de nós todos: reclamar menos e servir mais. 

Do livro "Segue-me"
pelo Espírito Emmanuel
Médium: Francisco C. Xavier

TENSÃO EMOCIONAL -







 


Não raro, encontramos, aqui e ali, os irmãos doentes por desajustes emocionais.

Quase sempre, não caminham. Arrastam-se. Não dialogam. Cultuam a queixa e a lamentação.

E provado está que, na Terra, a tensão emocional da criatura encarnada se dilata com o tempo.

Insegurança, conflito íntimo, frustração, tristeza, desânimo, cólera, inconformidade e apreensão, com outros estados negativos da alma, espancam sutilmente o corpo físico, abrindo campo a moléstias de etiologia obscura, à força de se repetirem constantemente, dilapidando o cosmo orgânico. 

Se consegues aceitar a existência de Deus e a prática salutar dessa ou daquela religião em que mais te reconfortes, preserva-te contra semelhante desequilíbrio... 

Começa, aceitando a própria vida, tal qual é, procurando melhorá-la com paciência. 

Aprende a estimar os outros, como se te apresentem, sem exigir-lhes mudanças imediatas.

Dedica-te ao trabalho em que te sustentes, sem desprezar a pausa de repouso ou o entretenimento que se te restaurem as energias.

Serve ao próximo, tanto quanto puderes.

Detém-te no lado melhor das situações e das pessoas, esquecendo o que te pareça inconveniente ou desagradável.

Não carregues ressentimentos.

Cultiva a simplicidade, evitando a carga de complicações e de assuntos improdutivos que te furtem a paz.

Admita o fracasso por lição proveitosa, quando o fracasso possa surgir.

Tempera a conversação com o fermento da esperança e da esperança e da alegria.

Tanto quanto possível, não te faças problema para ninguém, empenhando-te a zelar por ti mesmo.

Se amigos te abandonam, busca outros que consigam compreender com mais segurança.

Quando a lembrança do passado não contenha valores reais, olvida o que já se foi, usando o presente na edificação do futuro melhor.

Se o inevitável acontece, aceita corajosamente as provas em vista, na certeza de que todas as criaturas atravessam ocasiões de amarguras e lágrimas.

Oferece um sorriso de simpatia e bondade, seja a quem for.

Quanto à morte do corpo, não penses nisso, guardando a convicção de que ninguém existiu no mundo, sem a necessidade de enfrentá-la. 

E, trabalhando e servindo sempre, sem esperar outra recompensa que não seja a bênção da paz na consciência própria, nenhuma tensão emocional te criará desencanto ou doença, de vez que se cumpres o teu dever com sinceridade, quando te falte força, Deus te sustentará e onde não possas fazer todo o bem que desejas realizar Deus fará sempre a parte mais importante!... 

Do livro "Companheiro", pelo Espírito Emmanuel
Médium: Francisco C. Xavier
NOTA: O link abaixo contém a relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras:
http://www.institutoandreluiz.org/chicoxavier_rel_livros.html
Realização:
Instituto André Luiz
http://www.institutoandreluiz.org/
Evangelizando Corações - Instituto André Luiz - Material apropriado para o culto do Evangelho no Lar, Evangelização de Crianças e Jovens, Encontro de Pais e Palestras em geral.

domingo, 22 de novembro de 2015

OS ENVIADOS DE CRISTO - MÉDIUM EUNICE GONDIM





Os Enviados de Cristo 
Autor Espiritual: Dr. Wilton 
Pela Médium Eunice Gondim 


Quando Jesus veio à Terra tinha como missão alertar a humanidade para que ela encontrasse através dos seus ensinamentos e dos seus exemplos o caminho para uma vida mais plena de amor, paz e caridade. Mas infelizmente os homens não queriam esses ensinamentos, pois eram felizes com a vida que levavam, pensando somente no materialismo e nos prazeres gerados pelo dinheiro e pelo poder. Essa visão devia-se principalmente à sua ignorância em relação ao mundo espiritual, pois muito pouco tinha sido pregado sobre ele, embora outros profetas tivessem vindo antes de Cristo. 

Nos tempos atuais o homem não pode mais usar a ignorância como desculpa para não seguir os ensinamentos de Jesus, pois os meios que a Ciência tem proporcionado para ajudá-los a compreender esses ensinamentos não são poucos e tem lhes aberto as mentes para o raciocínio e a compreensão dos fatos de maneira mais clara e objetiva. 

Jesus não tendo cumprido plenamente sua missão naquela época, pelos motivos aos quais já nos referimos, envia agora outros irmãos os quais vêm a esse planeta com uma missão bem definida que é dar continuidade aos seus ensinamentos, agora num outro contexto social e intelectual, bem diferentes daquela época e muito mais favoráveis ao entendimento de suas mensagens. Esses enviados de Cristo são pessoas abençoadas as quais encontram o caminho certo para cumprir sua missão e dispõem de meios que Jesus naquela época não dispunha. Os meios de comunicação, aperfeiçoados pelo avanço da Ciência, permite que esses enviados se comuniquem praticamente com o mundo todo num pequeno espaço de tempo, enquanto Jesus peregrinava a pé e sem se alimentar para dar conta de um pequeno número de irmãos. Além disso, os homens hoje têm um poder de compreensão muito grande devido a abertura de mente que a Ciência lhe tem proporcionado. O avanço da Ciência espírita é outro fator favorecedor para a compreensão, pelos homens, das verdades que Cristo passa através de seus enviados, pois sendo o espiritismo uma Ciência e uma Filosofia bem definidas nos seus objetos de estudo, constituem-se num caminho bastante facilitador da compreensão humana.
 
Mas aí poderemos nos perguntar: Se Cristo enviou essas pessoas e o contexto atual facilita tanto a compreensão dos homens por não serem mais ignorantes como naquela época, por que então a humanidade se encontra num estado de confusão tal, onde prevalece a violência como lei maior demonstrando assim ainda serem os homens os mesmos bárbaros da época em que Cristo aqui esteve, ou ainda piores? 

Os enviados de Cristo, embora aparentemente estejam em vantagem, contam agora, no entanto, com outros fatores que os impedem de cumprir sua missão. É que na época atual, o mesmo avanço científico que ajuda no raciocínio humano, proporciona também mais prazeres mundanos aos homens ocupando o tempo e tirando-lhes a vontade de dedicar-se a aprender e a seguir os ensinamentos Crísticos. Esses homens dedicam a maior parte de seu tempo a obter bens materiais e a aproveitarem os prazeres que a tecnologia lhes oferece e dessa forma não dispõem de espaço para a espiritualidade permanecendo alheios aos bens espirituais. 

Como podemos perceber, os enviados atuais de Cristo enfrentam muitas dificuldades para cumprir sua missão embora essas sejam de outro tipo das enfrentadas pelo Divino Mestre. Mas mesmo assim, vale a pena ressaltar que, mesmo com essas dificuldades, tanto os enviados encarnados como os desencarnados têm conseguido tocar várias mentes e corações, pois já se observa no planeta um grande número de obreiros do Senhor a batalhar por um mundo melhor e assim conseguir a elevação desse mundo a um grau maior de evolução. Fica aqui o meu louvor a todos os enviados de Cristo ao planeta Terra e as minhas bênçãos para que consigam cumprir a sua missão mesmo que parcialmente, pois nem o grande mestre Jesus a cumpriu plenamente.

 
Fonte: Centro Espírita No Caminho da Luz

POR QUE DOÍ TANTO?





Não há quem caminhe pelas estradas da vida sem que cruze, em algum momento, pelos caminhos da dor. Em um mundo inconstante, onde as certezas são relativas, a dor é processo quase que inevitável.

Algumas vezes, ela vem carregando consigo a separação de quem amamos, pelo fenômeno da morte. Outras vezes é a doença que se instala, no nosso ou no corpo alheio.

Outras ainda, a dor é o revés financeiro, que nos perturba a mente e desfaz alguns planos.

Seja qual for sua origem, a dor vai sempre provocar momentos de reflexão e análise. Ela é o freio que a vida faz em nosso cotidiano, em nossos valores, em nossas manias mesmo, provocando o questionamento das coisas da vida e dos caminhos que percorremos.

Nesse questionamento, alguns optam pelo caminho da revolta. São os que maldizem a Deus, que se vêem injustiçados, pois não mereciam tal desdita, que não vêem utilidade nenhuma na dor, a não ser o sofrimento pelo sofrimento.

Outros utilizam a dor como aprendizado. São os que entendem os mecanismos de Deus como justos, e Deus como infinitamente amoroso para cada um de nós. Isso porque se Deus é a síntese maior do amor, certamente Seus desígnios são pautados pelo amor.

As perguntas: Por que comigo?, Será que eu mereço isso?, ou Para que tudo isso?, são os anseios de nossa alma a tentar entender as Leis da vida.

É necessário que repensemos qual o papel da dor para cada um de nós. Ela não é simples ferramenta de castigo de Deus, ou ainda, obra do acaso.

Um Deus amoroso jamais agiria por acaso, ou castigaria Seus filhos.

Toda dor que nos surge é convite da vida para o progresso, para a reflexão, para a análise de nossos valores e de nosso caminhar.

Sempre que ela surge, traz consigo a oportunidade do aprendizado, que não se faria melhor de outra forma, caso contrário, Deus acharia outros caminhos.

Não que devamos ser apologistas da dor, e buscá-la a todo custo. De forma alguma. Deus nos oferece a inteligência, e os recursos das mais variadas ciências, para diminuir nossas dificuldades e dores.

Assim, para as dores da alma, devemos buscar os recursos da psicologia e da psiquiatria. Para as dificuldades do corpo físico, os recursos clínicos ou cirúrgicos.

Porém, quando todos esses recursos ainda se mostrarem limitados, a dor que nos resta é nosso cadinho de aprendizado. A partir daí, nossa resignação dinâmica perante os desígnios da vida nos ajudará a entender qual recado e qual lição a vida nos está oferecendo.

Quando começarmos a entender que a dor sempre vem acompanhada do aprendizado, começaremos a entender melhor a música da vida, e qual canção ela está nos convidando a aprender a cantar.

Afinal, nada que nos aconteça é obra do acaso. Somos herdeiros de nós mesmos, desde os dias do ontem, e hoje inevitavelmente nos encontramos com nossas heranças.

As carências de hoje é o que ontem desperdiçamos, e as dores que surgem são espinhos que colhemos agora, de um plantio que se fez deliberadamente nos caminhos percorridos.

A dor é mecanismo que a vida nos oferece de crescimento e aprendizado. Porém ela somente será necessária como ferramenta de progresso enquanto o amor não nos convencer e tomar conta do nosso coração.

A partir de então, não mais a dor será visita em nossa intimidade, pois toda ela estará tomada em plenitude pelo amor, que, como bem nos lembra o Apóstolo Pedro, é capaz de cobrir a multidão dos pecados.


Redação do Momento Espírita.


FONTE - ESPIRITBOOK

FOTOS DO ALÉM






Não é de hoje que pesquisadores vêm se dedicando a obter imagens fotográficas do que julgam ser a outra dimensão (ou qualquer que seja a denominação escolhida). Mas nos últimos anos várias pesquisas mais apuradas vêm sendo realizadas, com destaque para as imagens dos chamados orbs e as transfotos.
Uma fotografia doméstica comum obtida, por exemplo, durante uma festa de aniversário, pode apresentar imagens que, de forma alguma, deveriam estar ali: luzes difusas, às vezes como uma neblina encobrindo parte dos objetos ou das pessoas fotografadas, ou pontos de luz brilhante... Algumas fotos tiradas à noite em lugares ermos, ou em cemitérios, mostram luzes de formato esférico, mais ou menos brilhantes, de tamanhos diversos. Nenhuma dessas imagens, no entanto, podia ser vista a olho nu, no momento em que as fotos foram tiradas.
Esse fenômeno tem chamado cada vez mais a atenção de grupos de pesquisa em todo o planeta, e a quantidade de fotos que invadiu a internet é surpreendente. Ou o fenômeno multiplicou-se, ou as pessoas passaram a prestar mais atenção nesses pequenos “defeitos” fotográficos. Ou ainda, segundo alguns investigadores, a quantidade de fotos fraudulentas aumentou consideravelmente com a divulgação do tema e conseqüente aumento do interesse público.
Nos EUA, geralmente o fenômeno é designado pelo termo genérico “orbs” (globos). No Brasil, ainda não se fala muito sobre isso, embora o Instituto Medeiros de Pesquisas Conscienciais venha fazendo algumas pesquisas a respeito, tratando o fenômeno pelo nome “transfotos”.
No momento, parece impossível dizer exatamente do que se trata. Para uns, seriam imagens obtidas do além, como representações das energias dos desencarnados; para outros, seriam fenômenos naturais perfeitamente explicáveis, ainda que nem sempre essa explicação seja facilmente fornecida. Alguns acreditam que se trata de artefatos alienígenas ou formas de comunicação extraterrestre, com os objetivos mais variados.
Entretanto, a verdade é que pouco ou nada se sabe de fato sobre o fenômeno.

Desenvolvendo a Técnica

Nem tudo de “estranho” que aparece numa fotografia pode ser identificado como um orb. Seu formato é esférico (daí o nome) e pode perfeitamente ser um reflexo de luz na lente da câmera, o que acontece com alguma freqüência. O surgimento de pontos de luz de cores variadas também pode ocorrer pelo tipo de luz existente no local fotografado, de modo que o negativo da foto deve ser analisado cuidadosamente por especialistas para que seja comprovado não se tratar de um problema técnico.
No caso das transfotos, geralmente existe um controle maior sobre o que está sendo feito, em alguns casos com experiências em ambiente controlado, e as imagens não assumem necessariamente o formato esférico. Geraldo Medeiros, fundador do Instituto Medeiros de Pesquisas Conscienciais, falou sobre uma fotografia obtida numa sala, na qual se vê um grande espelho ao fundo, refletindo as pessoas que estavam sentadas no local no momento. Quando a foto foi revelada, na imagem do espelho é possível ver uma pessoa já falecida, sentada no sofá ao lado dos vivos.
Mas esse é um exemplo raro, de um caso não programado e sem qualquer controle. Medeiros criou um ambiente específico para obter suas fotos, utilizando um filme de 800 ASA. As fotos são obtidas dentro de uma sala isolada de eletromagnetismo e com uma luz azul – que tem uma freqüência próxima do ultravioleta –, sem qualquer luminosidade externa. Na câmera, utiliza-se a velocidade B, que permite manter a objetiva aberta de quinze a vinte segundos para cada foto. A câmera precisa ficar num tripé, para evitar as trepidações que poderiam fornecer uma falsa imagem ou sobreposições. As fotos são obtidas de maneira aleatória, focalizando qualquer local da sala fechada, e a revelação pode ser feita em qualquer laboratório. Geralmente, as imagens devem ser observadas com cuidado e atenção, pois não são muito visíveis.
Geraldo Medeiros chamada essa forma de comunicação, ou transcomunicação, de “comunicação interdimensional”. “Imaginem que”, ele explica, “momentaneamente, duas dimensões se interconectam, e esse ponto em comum de conexão é oscilante demais. Então, nós precisaríamos encontrar uma forma de estabilizar essas oscilações”. Essa tentativa de “estabilizar a conexão” vem sendo, na verdade, a busca de muitos pesquisadores na área. Se obtida, permitiria uma comunicação com a outra dimensão sem a intermediação de médiuns.

Globos de Luz

Os chamados orbs obedecem a padrões um tanto diferentes, e são mais comuns nas chamadas “casas assombradas” ou em cemitérios. O que têm em comum é que são invisíveis a olho nu, mas costumam aparecer em fotografias. Alguns “caçadores de fantasmas”, especialistas em pesquisar locais tidos como assombrados, dizem que podem localizar os orbs através de aparelhos especiais de medição de temperatura ou de eletromagnetismo, e ainda utilizando equipamento para enxergar no escuro.
Troy Taylor, presidente da American Ghost Society, diz que é fácil identificar os falsos orbs dos verdadeiros: os falsos são sempre da cor branca ou azul muito claro, transparentes, enquanto os verdadeiros têm uma aparência mais densa e não é possível ver através deles. Também é importante observar se o orb está em movimento, o que seria um bom sinal de que a imagem é genuína.
Taylor acredita que muitas das fotos obtidas em cemitérios são facilmente explicáveis. O simples fato das pessoas andarem pelo local à noite, tirando fotografias, faria com que se levantassem partículas de poeira que, quando fotografadas de muito perto e com o efeito do flash, poderiam surgir na imagem como orbs. Ele diz que isso não explica todas as imagens obtidas, mas que a maioria poderia ser descartada devido a acontecimentos desse tipo. Portanto, cuidado com as fotos obtidas próximas de estradas de terra.
O pesquisador Philip Carr, colaborador da revista Fortean Times, fez ele mesmo uma experiência nesse sentido, deixando cair pó de canela em frente à lente da câmera, obtendo um belíssimo efeito de inúmeros orbs.
A dificuldade em determinar a validade das fotos dos orbs levou muitos pesquisadores a desacreditar no fenômeno, mas ainda existem muitas dúvidas. Não são poucos os que compreendem que os objetos são formas de vida que assumem essa aparência de “bolas de luz”, geralmente se locomovendo em grupos. São vistos como as próprias almas, ou “forças de vida”, e alguns médiuns e psíquicos afirmam conseguir se comunicar com elas.
Seriam, então, os espíritos que se mantêm presos à terra, a locais específicos, sem conseguir se libertar ou mesmo perceber a situação em que se encontram. Difícil é explicar porque assumiriam essa forma de bolas de luz, e não manteriam a mesma forma que tinham em vida.

Fotos em Cemitérios

Pode ser que os pesquisadores americanos estejam certos ao afirmarem que fotos obtidas em cemitérios devem ser muito bem analisadas, para não se criar confusão. No entanto, Geraldo Medeiros e um grupo de pesquisas obtiveram fotos impressionantes num cemitério abandonado há anos. E não estamos falando de algumas “bolas de luz”, mas de centenas de pontos luminosos.
Medeiros recebeu a informação de que fenômenos estranhos estariam ocorrendo num local próximo à cidade de Jaboticabal, norte do estado de São Paulo. Reuniu alguns pesquisadores e dirigiu-se até o lugar conhecido pelos habitantes locais como “Sete Catacumbas”, um cemitério abandonado onde ainda podiam ser vistos resquícios de covas, algumas lápides e uma pequena capela.
O primeiro sinal de algo estranho que perceberam não pôde ser medido, mas foi sentido por todos na equipe: o chão parecia estar tremendo, como se um metrô estivesse passando sob seus pés. Começaram a fotografar o local, de vários ângulos, utilizando o mesmo método aplicado nas transfotos realizadas nas pesquisas em locais fechados, ou seja, mantendo o obturador aberto por períodos de quinze a vinte segundos. As imagens foram prejudicadas, uma vez que não levaram um tripé: tiveram de utilizar pedras para apoiar a câmera.
Uma das características das transfotos – sejam aquelas obtidas em ambientes controlados ou em locais sem controle – diz respeito às pessoas envolvidas na experiência. Elas começam a experimentar sensações diferentes, como se pessoas estivessem presentes, ainda que não as possam ver. Medeiros entende que isso é um indício de que algum tipo de conexão está sendo estabelecida entre a nossa dimensão e uma outra. E foi exatamente essa sensação que os pesquisadores tiveram na ocasião.
Fotografaram até próximo de meia-noite. Mais tarde, quando as fotos foram reveladas, mostraram a presença de inúmeros pontos de luz em vários locais do cemitério, e que não puderam ser percebidas pelo olho humano. Algumas fotos tiradas diretamente das tumbas apresentaram brilho e coloração excessivos, o que não poderia ser explicado pela exposição normal da película fotográfica.
Em uma foto obtida no interior da capela, pôde-se perceber a presença de dois vultos, duas silhuetas com forma humana, onde concretamente não havia ninguém. Num descampado atrás de uma lápide, os pontos captados pela câmera dão a impressão de formar uma verdadeira floresta de luzes.
Posteriormente, quando investigou a história da região, Medeiros ficou sabendo que nos anos de 1896, 97 e 98, a febre amarela atacou de forma violenta a região, causando muitas vítimas. Um dos locais escolhidos para enterrar os mortos foi, justamente, Sete Catacumbas. O detalhe aterrorizante é que nem sempre as pessoas eram enterradas já mortas. Em alguns casos, o medo do contágio fazia com que enfermos ainda agonizantes fossem enterrados nas valas, ou queimados ainda vivos.

Tentativas de Explicação

Alguns cientistas dizem que não há o que explicar com relação a essas imagens. Trata-se de fenômenos naturais, como o fogo-fátuo – geralmente comum em pântanos ou mesmo cemitérios, estando associado à lenda do boitatá – ou as luzes produzidas pelos terremotos devido à fricção de determinados tipos de minerais, mais comuns em outros continentes. O detalhe é que essas luzes, também conhecidas como “luzes da terra”, podem ser vistas a olho nu, o que não ocorre com os orbs e outras imagens que surgem em fotografias.
Para outros estudiosos, ainda é válida a teoria de que os seres humanos são capazes de “impressionar” energeticamente o local em que vivem, ou o local em que morrem, causando alterações físicas e energéticas. Isso teria mais validade especialmente quando a morte envolve grande dor física, sofrimento mental ou emocional. Geraldo Medeiros diz que uma das características das transfotos é que elas são obtidas em momentos de grande carga emocional – seja por parte de quem está fotografando, seja das pessoas envolvidas com o momento.
Algumas pessoas que têm perseguido o tema dos orbs, nos EUA, entendem que essas almas, ou inteligências, assumem a forma esférica por demandar menos energia para ser formada, o contrário do que ocorre nos casos em que se formam corpos humanos, mais ou menos completos – mas não se tem muitas explicações mais detalhadas sobre como essas informações foram obtidas.
O fato é que as pesquisas nesse sentido ainda são realizadas de forma um tanto tímida em todo o planeta. Por que em determinados momentos essa comunicação com o outro mundo é tão forte a ponto de imagens completas de desencarnados surgirem em fotografias, tão nítidas e perfeitas que são confundidas com os vivos? E por que, em outros casos, as imagens são tão desvanecidas que mal se pode perceber as silhuetas com forma humana?
Talvez seja esse o caminho pelo qual a pesquisa com caráter científico deva seguir nos próximos anos, procurando estabelecer que tipo de energia e relação existe entre os dois mundos, e como ela é utilizada para se fazer a conexão. Não é um trabalho fácil, mas os resultados podem ser fascinantes e abrir possibilidades imensas.
Fonte: Portal do Espírito

ESPIRITBOOK