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A 31 de março de
1869 desencarnava Allan Kardec, em Paris, França, em plena atividade,
"cuidando da obra de sua vida"- conforme ele mesmo a denomino - a
Codificação da Doutrina Espírita. São 143 anos desde o decesso do missionário
da Terceira Revelação. A obra que realizou, em estreita cooperação com a Espiritualidade
Superior, pela sua natureza, pelo seu caráter e pela sua importância, alçou-o à
condição de um dos maiores benfeitores da Humanidade e fiel discípulo do Cristo
de Deus. Por isso, os Espíritas de todo o mundo procuram lembrar sua figura
ímpar, em determinadas datas, especialmente de seu nascimento e a de seu
regresso ao mundo espiritual. Mas a maior homenagem que o Espírita presta ao
mestre é de todos os dias, ao estudar as obras que ele escreveu, ao meditar
sobre as revelações dos Espíritos, ao apreciar as anotações lúcidas e precisas
do sistematizador das idéias e ensinamentos vindos do Alto. "O Livro dos
Espíritos" e as demais obras fundamentais da Nova Revelação encontram no
codificador o equilíbrio e a segurança, a clareza da linguagem, o método
expositivo profundamente didático, de forma a atender a todos os Espíritos,
desde os mais simples até os mais intelectualizados. Assim, a síntese
portentosa transmitida pela Espiritualidade aos homens, o Consolador prometido
por Jesus, encontrou em Allan Kardec o intermediário preparado, o intérprete à
altura da excepcional tarefa. O Espiritismo, termo criado por ele para designar
a novel doutrina, está no mundo para marcar uma nova etapa na evolução do homem
- a era do Espírito. Allan Kardec, o missionário do Espiritismo, diante da
Doutrina insuperável que une a Fé à Razão e a Ciência `Religião, que acompanha
indefinidamente o progresso absorvendo os novos conhecimentos, as novas
realidades desveladas,estará sempre vinculado `atualidade, independentemente do
transcurso do tempo, uma vez que as verdades eternas são intemporais
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