Talvez porque não conseguíamos aguentar-nos com ela, talvez por isso a tenhamos caricaturado.
A Caridade não tem, com efeito, boa imprensa e prefere-se a ambiguidade do Amor, onde se albergam os sentimentos mais contraditórios numa confusão que chega a ser promiscuidade ... !
A Caridade, porém, não admite fugas nem permite subterfúgios ... é absoluta e total e tem sempre prioridade.
Critério último de exigência e discernimento desmonta todas as nossas desculpas e interpela todas as nossas reservas, num desafio permanente a ir sempre mais longe na iniciativa e na generosidade, no acolhimento e no perdão.
Para lá de todas as considerações e argumentos, ela pontifica soberana como apelo indeclínável, que nos traz sempre a memória evangélica daquele que a serviu perfeita e plenamente.
Confrontados com este testemunho, regressamos derrotados nas nossas razões e desafiados à conversão mais radical no propósito de a tornar como único mandamento.
Finalmente ... Quando surge um coração generoso poderá ficar muito por acabar ...
mas nunca um caminho por abrir.
MaS ... Se Deus se humaniza é para que nós nos divinizemos ...
E esta divinização exige uma humanização prévia perante os outros
FONTE - ESPIRITBOOK.
Nenhum comentário:
Postar um comentário