sábado, 3 de janeiro de 2015

A ILUSÃO NA CONDIÇÃO HUMANA

Shri Krishna e A ilusão na condição humana - Texto sobre A Grande Fraternidade Branca



A Suprema Pessoa afirma que:
   
"A alma se condiciona a acreditar que o que lhe faz sentir prazer é aquilo que causa algum tipo de sensação que lhe parece familiar, porque a permite aproveitar de alguns momentos de satisfação.
     
Por muito pouco se pode pensar que há plenitude e a solução para todos os problemas e que a vida se torna favorável, apenas por causa de alguma emoção, mesmo que ela em breve venha a se transformar em saudade do que se pensou haver se conquistado.
   
Mas, nem ao menos se analisa o quanto as circunstâncias mudam, transformando continuamente as situações, de modo a que aquilo que por alguns instantes alegria gerou, possa em breves lapsos do espaço e do tempo se fazer contraditório ao que muito relevante se acreditou ser. Há interesses e opiniões que, entre as almas que se percebem segundo o que as faz entenderem-se como quem sustenta o que querem ser, não são coerentes e, portanto, não perdurarão.
 
Tudo o que não faz sentido merece ser esquecido, para que possa haver substituição de conteúdos e dos seus significados.
   
Existe evolução apenas quando há reformulação do que é preciso modificar, mesmo que certos padrões de abrangência ampla e indefinível para a mente que não aprendeu a se superar tenham que ser compreendidos.
   
A razão que não transcende o que é transitório, e não permanente, à imperfeição se prende, do que resulta a confusão mental com a qual muitos se identificam nos planetas materiais, onde a ignorância das Minhas Leis se manifesta com intensidade e profusão.
   
Sob tais condições, há mais ilusão do que compreensão, e aversão ao que ao avanço da consciência traduz. Há mais discórdias do que entrosamento entre as pessoas, e a falta de compaixão para com a dor alheia ainda predomina, devido à ausência de eventos e mecanismos que irradiam a Verdadeira Luz (Shri Krishna)"
 
Mais texto em : 
    
Templo Bhagavata e Ordem de Zadkiel






A Ordem de Zadkiel é uma Escola Esotérico-Religiosa que orienta e forma almas preparadas para a Nova Era. Ela está associada ao Templo e Ashram da Fé Bhagavata, porque os ensinamentos que propaga e as práticas que ensina se complementam e se integram com perfeição ao que se revela, à consciência que se liberta, por depuração e ascensão, a respeito de Deus.
É Bhagavata aceitar, entender e vivenciar a existência de uma Mente Absoluta, que contém o conjunto de todas as mentes das almas individuais. Tal Absoluta Manifestação está em uma Pessoa Suprema, que contém em si o conjunto de todas as demais pessoas. A alma se liberta quando, por aplicação do conhecimento alquímico, realiza a si mesma, ao realizar à tal Divina Fonte, o que se pode estudar, aprender e praticar em nossa Escola.


A Ilusão na Condição Humana


               A alma se condiciona a acreditar que o que lhe faz sentir prazer é aquilo que causa algum tipo de sensação que lhe parece familiar, porque a permite aproveitar de alguns momentos de satisfação. Por muito pouco se pode pensar que há plenitude e a solução para todos os problemas e que a vida se torna favorável, apenas por causa de alguma emoção, mesmo que ela em breve venha a se transformar em saudade do que se pensou haver se conquistado. Mas, nem ao menos se analisa o quanto as circunstâncias mudam, transformando continuamente as situações, de modo a que aquilo que por alguns instantes alegria gerou, possa em breves lapsos do espaço e do tempo se fazer contraditório ao que muito relevante se acreditou ser. Há interesses e opiniões que, entre as almas que se percebem segundo o que as faz entenderem-se como quem sustenta o que querem ser, não são coerentes e, portanto, não perdurarão.
               Tudo o que não faz sentido merece ser esquecido, para que possa haver substituição de conteúdos e dos seus significados. Existe evolução apenas quando há reformulação do que é preciso modificar, mesmo que certos padrões de abrangência ampla e indefinível para a mente que não aprendeu a se superar tenham que ser compreendidos. A razão que não transcende o que é transitório, e não permanente, à imperfeição se prende, do que resulta a confusão mental com a qual muitos se identificam nos planetas materiais, onde a ignorância das Minhas Leis se manifesta com intensidade e profusão. Sob tais condições, há mais ilusão do que compreensão, e aversão ao que ao avanço da consciência traduz. Há mais discórdias do que entrosamento entre as pessoas, e a falta de compaixão para com a dor alheia ainda predomina, devido à ausência de eventos e mecanismos que irradiam a Verdadeira Luz.
               Os planetas materiais são os que contêm recursos para quem pretende aos códigos da existência decifrar, para mais elevados estados da consciência alcançar. Mas, eles também fornecem infindáveis elementos para quem prefere alienado se manter de tudo o que Me possa revelar para a mente e o coração. Sendo assim, muitos são os que decidem por longas sequências de nascimentos e mortes atrelados se manter ao que lhes faz às leis do carma se submeter. Estes conseguem tudo do que precisam para inúmeros elos com a materialidade construir, destruindo ou procurando desfazer das oportunidades que poderiam os libertar. Ricos são os ensinamentos e poderosas são as práticas que lhes são disponibilizadas, afinal não há nada nas cadeias de mundos que possa para sempre na escuridão permanecer.
               Muito menos se deve acreditar que existem almas destinadas à eterna danação, pois se o sofrimento tivesse que se perpetuar não haveria a perfeição que leva à alma a se superar. Assim como a natureza está sempre se renovando, da mesma forma, a alma humana se predispõe a mudar, pois está em sua essência o poder de se solucionar, adquirindo compreensão por meio da autorealização. Tudo se transforma, as cadeias de eventos e as suas manifestações na forma de emoções e de tudo o mais que se possa imaginar, como o que à alma humana faz expressar. A vida se renova e o pensar também se legitima sempre que quem pensa a si mesmo permite-se entender e, porque se entende, o pensar se torna apto a mudar. Este é o começo de qualquer processo que levará alguém a transmutar o que não deve mais continuar na sua vida a se mostrar como algo que lhe pareça importar. Depois outros impulsos terão de haver, para que a complexidade se torne evidente, porque o que por muito tempo se simplificou, em certo momento, mais adequado para a vida se tornou.
               Aos que pretendem se manter ausentes do que precisa de outras maneiras se estruturar, há ocasiões que podem os favorecer, porém, o momento chegará em que eles não mais poderão evitar que haja amadurecimento e elevação do que espontaneamente os impulsiona a revolucionar. Terá de se estabelecer a consciência de que amadurecer é exigência natural para o fruto que resultou do que o princípio humano semeou, como parte do Desenho Superior, que está na Mente que Eu penso e Sou. Não haverá como evitar que o fim de todas as coisas se manifeste, pois é natural que a realidade assim se faça, seguindo a rota que a ela Eu dou. É original que cada coisa esteja em seu lugar, porém, este estar se constitui do que não pode deixar nunca de se expressar e, desta forma, a humanidade não pode se negar, para com seus padrões de evoluir não precisar se comprometer.
               Mesmo que por tempos imemoriais a mente prefira se ocupar com o que é menos importante para sua própria articulação, ela não poderá se excluir dos mecanismos que a fazem existir. Não importa que, enquanto se observam os modos da natureza material em plena operação, inúmeros seres continuem a se excluir do que de fato os faz subsistir enquanto almas que se entendem, porque têm raciocínio e consideração pelo que os tornam aptos a Me atingir. A vida irá conspirar para que outros padrões, gradualmente, possam se expressar, e os que não se voltarem em direção contrária ao que enfim deverá lhes pertencer, rapidamente evoluirão, acedendo ao que naturalmente se faz a eles pertencer. A Luz então se fará através do raciocínio superior e de tudo que o acompanhará, como parte que integra às Minhas Eternas maneiras de Me fazer compreender.        

                      Sri Krishna (28/11/2013)


EXTRAÍDA  DO  ESPIRITBOOK











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